O Líder Supremo: "Liberdade não significa libertinagem"

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012





O Ayatollah Khamenei, Líder Supremo da Revolução Islâmica, se reuniu com um grupo de aproximadamente 150 personalidades – entre cientistas, professores de seminários teológicos e universidades, pesquisadores, e autores de obras científicas – na quarta sessão do (Fórum) "Pensamentos Estratégicos da República Islâmica."

No começo dessa sessão, - em que foram debatidas diferentes dimensões do conceito de liberdade – dez personalidades expressaram seus diferentes pontos de vista sobre o tema da liberdade, em seguida, 17 pessoas – do grupo de professores e pesquisadores – debateram e deram a sua opinião sobre as idéias debatidas.

Durante sua intervenção, o Líder Supremo da Revolução Islâmica ressaltou: "Atualmente, a República Islâmica vive uma atmosfera de confronto com o imperialismo e a arrogância mundial, ninguém desconhece a situação econômica nem está desatento aos problemas que este confronto gerou, sem mais, nos reunimos – nesta quarta sessão de "Pensamentos Estratégicos" – devido á relevância do tema da liberdade."

O Ayatollah Khamenei enfatizou a necessidade de que o país reflita sobre os assuntos fundamentais e disse que esse é um dos principais objetivos dessas sessões: "No que diz respeito ao desenvolvimento, o povo iraniano é como um grande rio que precisa do pensamento, e precisa ser ativo nos assuntos básicos," acrescentou sua Eminência.

O Líder Supremo ressaltou que outro motivo importante para a realização dessas sessões é o de ampliar as comunicações entre as personalidades científicas, o que preparará o terreno para a obtenção de respostas para questões fundamentais da vida social.

"No Ocidente, o tema da liberdade – em relação aos outros assuntos – têm sido objeto de muita atenção e debate durante os últimos séculos, desenvolvendo um turbilhão de acontecimentos que foram fonte de pensamento e análise," ressaltou o Ayatollah Khamenei.

Sua Eminência disse que o Renascimento, a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e a Revolução de Outubro na União Soviética, foram eventos chave que resultaram numa onda de pensamentos sobre a liberdade no Ocidente, e acrescentou: "Ao contrário do Ocidente, antes do movimento constitucional, não tinhamos algo que fosse fonte geradora de pensamento e liberdade, isso por causa de um grande defeito, o costume de co´piar os pensadores ocidentais, e isso não contribuiu em nada para a liberdade. Essa cópia foi que causou o fato de que, depois do movimento constitucional, não apareceu nenhum conjunto de idéias próprias, nem nenhuma forma de pensar, pois é lógico que quando se reproduz pensamento, não se obtém nada de novo."

O Líder Supremo da Revolução Islâmica ainda declarou: "Quando debatemos sobre o tema da liberdade nessa sessão, estamos debatendo sobre o significado e o sentido comum que damos nos centros universitários e intelectuais do mundo, falando sobre as liberdades individuais e sociais, não nos referimos á liberdade espiritual nem á viagem de perfeição até Deus."

O Ayatollah Khamenei criticou aqueles que creem que quando se fala de liberdade se faz referência á libertinagem, e acrescentou: "Quando falamos de liberdade, não devemos temer os limites, estamos tratando de conhecer o conceito de liberdade no Islã."

Sua Eminência disse que a maior diferença entre o pensamento do Islã e do Ocidente com respeito ao tema da liberdade, tem á ver com a origem e a base desse conceito, e agregou: "De acordo com o pensamento liberal a origem da liberdade reside tendência do homem para a sua humanidade, enquanto no Islã, a origem e a base da liberdade é o monoteísmo, é admitir a crença em Deus e se posicionar contra a hegemonia e os arrogantes. No Islã, o ser humano é livre de todas as amarras, exceto da adoração á Deus. Outra base principal da liberdade no Islã é a nobreza humana."

O Líder Supremo da Revolução Islâmica disse que o tema da liberdade nas fontes islâmicas é levantado á partir de quatro perspectivas: "Os direitos no Alcorão, os direitos na jurisprudência, os direitos nas obrigações e os direitos no sistema de valores."

"Os direitos no Alcorão são um conjunto sistemático de direitos objetivos que tanto na vida cotidiana como no mundo jurídico é verdadeiro, e a liberdade é um direito do ser humano que se encontra posicionado contra a ambiguidade e a falsidade," acrescentou o Ayatollah Khamenei.

Sua Eminência disse que a "liberdade á partir do ponto de vista dos direitos na jurisprudência significa a capacidade de perguntar, enquanto  no ponto de vista das obrigações é o ser humano que deve buscar sua liberdade e a liberdade dos outros.

Além disso, o Líder Supremo questionou: "Considerando que há profundas diferenças entre o pensamento islâmico e o ocidental, por acaso podemos – nas pesquisas sobre esse tema – consultarmos e estudar os pensamentos e visões ocidentais á esse respeito?"

Referindo-se á algumas realidades relacionadas com a "liberdade" no Ocidente, Sua Eminência disse: "Há liberdade na área econômica, enquanto os setores que têm grandes capitais se beneficiam de vantagens especiais. Há liberdade política, enquanto esiste o monopólio do bipartidarismo. Há liberdade moral enquanto há o homossexualismo. Tudo isso, é resultado da liberdade na sociedade ocidental; todos esses assuntos constituem exemplos da triste, amarga – e em alguns casos, repugnante – realidade da sociedade ocidental."

"O Resuldado da liberdade no ponto de vista ocidental é a discriminação, o despotismo, a criação de guerras, a tendência de privilegiar sua cultura e avaliar as demais em seus termos, ao ponto de dizer o que é bom e o que é mal, especialmente em temas como os direitos humanos, democracia, etc", explicou o Líder Supremo.

Ao final, o Ayatollah Khamenei ressaltou que evitar a limitação é a condição principal na hora de analisar a visão dos pensadores ocidentais, visto que a limitação é contra a liberdade."

Última noite de Ashura com o Líder Supremo

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012



















O Líder Supremo exorta a Unidade Islâmica



O Ayatollah Seyed Ali Khamenei, Líder Supremo da Revolução Islâmica, se reuniu em 19/11/2012 com funcionários encarregados do departamento de assuntos ligados a peregrinação a Meca (Hajj).

Durante este encontro, sua Eminência se referiu aos distúrbios na Síria e disse que a postura que a República Islâmica tem sobre esta questão está completamente clara.

“A verdade a respeito da questão da Síria é que as potências arrogantes estão tratando de destruir o vínculo que une uma cadeia de resistência na região, ao qual está em volta exatamente das fronteiras do regime sionista e usurpador”, disse o Líder Supremo.

O Líder Supremo também exortou que a solução da crise na Síria esta em evitar que continue a entrada de armamento do exterior para as forças armadas rebeldes e reiterou: “Em qualquer país do mundo em que a oposição tem acesso a armamento que venha do exterior, é óbvio que este governo tomará uma atitude”.
“Se as forças de oposição na Síria depuserem suas armas, terão a oportunidade de exigir ao governo que sejam escutados e exporem suas posições”.

O Ayatollah Khamenei disse que a peregrinação à Meca é uma obrigação excepcional e enfatizou: “ É necessário que haja uma unidade no mundo islâmico e o hajj manifesta esta unidade, além da grandeza e diversidade do mundo islâmico”.

Também, sua Eminência disse que é preciso utilizar e aproveitar o máximo do hajj, ao qual se compõe  de tanta adoração e oração solene , com presença de participação política e social.

“Antes da vitória da Revolução Islâmica do Irã, os peregrinos do hajj se preocupavam somente por realizar de forma correta os diversos rituais da peregrinação, enquanto este majestoso ritual incluí outros aspectos importantes, tais como a diversidade, a grandeza, a unidade dos muçulmanos de todo o mundo,  e sem dúvida alguma, pode dar início a um movimento que busque melhorar o indivíduo e a sociedade, assim como, tem como objetivo que se concretiza a unidade islâmica. E isso é que os peregrinos iranianos devem saber também”.

O Ayatollah disse da importância da unidade entre os muçulmanos sunitas e xiitas e disse: “As diferenças entre xiitas e sunitas não são um fenômeno recente, sempre existiu. Porém estas diferenças, durante os últimos anos, vem crescendo de forma além do limite, o que indica que estão fazendo esforços para provocar e incrementar as diferenças no mundo islâmico”.   

O Líder Supremo elogia as Forças Armadas do Irã

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



O Ayatollah Seyyed Ali Khamenei, Líder Supremo da Revolução Islâmica, se reuniu com os comandantes do Exército da República Islâmica do Irã, por ocasião do "Dia da Força Naval".


Durante o Encontro, Sua Eminência manifestou sua satisfação pelo crescente aumento do poder militar das Forças Armadas do Irã, e enfatizou o importante papel que elas desemepenham no estabalecimento da paz e da estabilidade na região.
O Líder Supremo se referiu aos objetivos sublimes da República Islâmica e os constantes êxitos do sistema islâmico para alcançá-los, dizendo: "Basta dar uma olhada na situação em que se encontra a região e o mundo, para entender a superioridade do Irã á esse respeito."
"Os sucessos que o Irã alcançou ao longo desses anos, constituem a razão pela qual hoje a nação enfrenta tanta hostilidade e campanhas negativas contra si", acrescentou o Ayatollah Khamenei.
Sua Eminência enfatizou que em comparação com o Ocidente, a República Islâmica do Irã está mais próxima dos seus objetivos, no que diz respeito ás políticas regionais.
Além disso, o Líder Supremo ressaltou que a costa da República Islâmica do Irã, especialmente o litoral do Mar de Omã, formam parte da grandiosa riqueza nacional.
Vale destacar que durante essa importante reunião, o Comandante da Força Naval do Exército da República Islâmica do Irã, o Contra-Almirante Habibollah Sayari, forneceu um informe detalhado sobre as atividades e programações que essa Forçã realiza, sobretudo no que se refere á sua presença em águas internacionais.

Líder Supremo: "Os Estados Unidos é um aliado do terrorismo"

domingo, 11 de novembro de 2012




Líder Supremo: "Os Estados Unidos é um aliado do terrorismo" (31/10/2012)

O Ayatollah Khamenei, o Líder Supremo da Revolução Islâmica, se reuniu hoje com centenas de estudantes iranianos entuasiasmados. Durante o encontro, que foi celebrado por conta do Dia do Estudante, Sua Eminência disse qeu a nação iraniana têm obtido sucesso em seu confronto com as potências arrogantes do mundo, e acrescentou: "Não há ninguém no mundo que duvide dessa realidade, que nos últimos trinta anos, os Estados Unidos caiu mais de trinta graus em termos de poder e credibilidade geral. Todo o mundo sabe. Inclusive os próprios norte-americanos admitem isso."
O Líder Supremo da Revolução Islâmica disse que atualmente, o governo dos Estados Unidos é o mais odiado do mundo, e acrescentou: "Se tanto os governos da região quanto os governos de fora da região tivessem o poder de um dia expressarem o seu ódio pelo governo dos Estados Unidos e dissessem aos seus povos que fossem para as ruas nesse dia, essa manifestação se tornaria a maior demonstração de repúdio da história."
O Ayatollah Khamenei disse que os Estados Unidos perdeu a credibilidade a nível mundial, re acrescentou que os valores norte-americanos se debilitaram em todo o mundo.
"Eles gritavam para a direita e para a esquerda que se opunham ao terrorismo. Sem hesitar, atualmente, eles fazem alianças com os terroristas em nossa região e em muitas outras partes do mundo. Organizam reuniões com os terroristas e negociam com eles. Lhes proporcionam dinheiro e armas para que possam realizar suas atividades terroristas. Apoiam o grupo dos Munafequin, que admitiram ter assassinado mais de mil pessoas no país. E não aparece em sua suposta lista de "organizações terroristas", acrescentou.
Sua Eminência referindo-se ás afirmações dos Estados Unidos de que "apoiam a democracia", disse: "Eles dizem que o que procuram é a democracia e o direito de votar, sem hesitar, apoiam com determinação os governantes mais déspotas da nossa região e de outras partes do mundo. Toda mundo pode ver isso claramente."
O Líder Supremo da Revolução Islâmica ressaltou que os direitos humanos são promovidos no mundo como um valor norte-americano, e acrescentou: "Eles levantam a bandeira dos direitos humanos, mas as piores ações contra os direitos humanos são cometidas sob o apoio dos Estados Unidos. Os americanos não só não fazem nada para combater esse tipo de ação como também as apoiam. Nos territórios palestinos ocupados, os sionistas descarados estão pisoteando abertamente os direitos da Nação Palestina há 65 anos. Mas os norte-americanos não recuam diante deles. Pelo contrário, ajudam e apoiam os sionistas."
O Ayatollah Khamenei disse que a oposição dos Estados Unidos aos movimentos populares pela liberdade e pela reforma, contradiz suas declarações de que "apoiam os povos".
"Eles afirmam que são a nação e o governo mais rico do mundo... Mas o desempenho de seus políticos se tornou tão ruim que hjoje em dia, o governo dos Estados Unidos é o mais endividado do mundo."
Sua Eminência referindo-se á grande população carcerária dos Estados Unidos, declarou: "Eles pretendem apoiar a liberdade, mas não nenhum outro país no mundo cujo a taxa de encarceramento seja tão alta como a dos Estados Unidos."
O Líder Supremo da Revolução Islâmica disse que a obediência do governo dos Estados Unidos aos sionistas é uma das razões que explicam a decaída dos valores e princípios norte-americanos no mundo, e questionou: "Não é uma vergonha para um governo que seus candidatos presidenciais tenham que falar em suas campanhas eleitorais de tal maneira que satisfaça os ouvidos sionistas e para provarem também a sua obediência? Nos debates eleitorais entre os candidatos presidenciais, o candidato tenta de todas as maneiras deixar clara a sua obediência para com a pupulação judia da Palestina, aos sionistas e aos capitalistas israelenses. Isso acontece porque eles estão sob o jugo dos sionistas."
O Ayatollah Khamenei disse que essa decaída piora – cada dia mais – o poder dos Estados Unidos, e ressaltou: "Foi o governo arrogante dos Estados Unidos que foi derrotado na batalha começou há mais de três décadas contra a nação iraniana, e sem dúvidas, o único que surgiu vitorioso nessa batalha foi o povo orgulhoso, decidido e poderoso do Irã."
Sua Eminência disse que é necessário entender as razões que proporcionaram as vitórias da nação iraniana durante os últimos 34 anos, e acrescentou: "Quando um povo se mantém em pé e resiste de maneira determinada, quando um povo confia em suas capacidades internas e em Deus Altíssimo, quando um povo sacrifica suas vidas, bens e honra, sempre sai vitorioso de qualquer batalha, ainda mais das grandes e difíceis. Essa é uma verdade, mesmo que esse povo não conte com os mesmos recursos e dinheiro que seu inimigo, ainda que não tenha armas tão avançadas como as do seu inimigo, ainda que não tenha tantas armas como o seu inimigo, mesmo que tenha menos de um por cento dos meios de comunicação que o inimigo tem."
O Líder Supremo da Revolução Islâmica disse que o combate entre a nação iraniana e os Estados Unidos não chegará ao fim e que o combate vai aumentar o poder e a preparação da nação iraniana.
"Nosso poder aumentará graças á esses desafios, mas devemos tomar cuidado. Precisamos identificar os desafios que temos pela frente. Temos que investigar o que o inimigo quer fazer. Temos que encontrar o meio de enfrentar o inimigo. Se não formos capazes de fazer essas coisas, se caírmos na ignorância, na negligência e na indiferença, se ignorarmos o óbvio, seremos derrotados", acrescentou.
O Ayatollah Khamenei disse que um dos requisitos para alcançar a vitória é resistir e confiar em Deus, o Altíssimo, e ressaltou: "A graça e a ajuda de Deus alcançará as naçõesq ue resistem, as nações que refletem e compreendem, aquelas que tem perspicáscia, nações que são prudentes, nações que se esforçam e seguem á diante."
Sua Eminência pediu ao povo iraniano que trabalhe duro e contribua com o avanço do país, e acrescentou: "Quando todo mundo se esforça e trabalha duro, o progresso é alcançado mais rápido, e isso tornará possível que obtenhamos um maior desenvolvimento e nossas vitórias serão mais contundentes."
"O importante é que todos saibam que temos responsabilidades e nossa posição é delicada", ressaltou o Líder Supremo da Revolução Islâmica.
O Ayatollah Khamenei disse que a hostilidade do inimigo para com o Irã se deve aos avanços científicos que a nação iraniana alcançou, e acrescentou: "Uma das estratégias mais comuns é a infiltração através da corrupção, como fazem os ratos e os cupins. Devemos ter cuidado e evitar os mínimos desacordos."
Sua Eminência ressaltou: "A partir de hoje até o dia das eleições, qualquer um que jogue com as emoções do povo com o objetivo de criar a discórdia, haverá cometido – definitivamente – traição á pátria."

Mensagem do Líder Supremo sobre o Hajj 2012

sábado, 3 de novembro de 2012



Mensagem do Líder Supremo sobre o Hajj 2012 (25/10/2012)

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

O louvor é para Deus, Senhor dos mundos, e a paz e as bênçãos estejam sobre o grandioso e confiável Profeta, e sobre sua casa impecável e sua distinta família, e seus companheiros abençoados.
A Temporada do Hajj (Peregrinação Maior á Mecca) – que está cheia de misericórdia e bênçãos – chegou e mais uma vez as pessoas mais afortunadas, que foram abenoçoadas com a oportunidade de estar presentes nesse lugar de encontro iluminado, foram preenchidas com a graça divina. Aqui, o tempo e o espaço convidam cada um de vocês, queridos peregrinos, á perfeição espiritual e material. Aqui, os homens e mulheres muçulmanas com seus corações e línguas aceitam o chamado de Deus – Exaltado Seja – a justiça, a retidão e a salvação. Aqui, todo o mundo encontra a oportunidade de praticar a fraternidade, a sinceridade e a piedade.

Este lugar é um campo para edificação e aprendizagem. É a demonstração da unidade, da grandeza e da diversidade da comunidade islâmica mundial (ummah). É o campo de batalha da luta contra Satanás e os transgressores (taghut). Deus Onisciente e Todo Poderoso fez deste lugar, um campo onde os crentes serão testemunhas de seus interesses. Uma vez que abrimos os olhos da sabedoria e do conhecimento, essas promessas divinas entram em cada parte da nossa vida pessoal e social. A característica dos rituais do Hajj é o que conecta esse mundo ao outro, e o indivíduo á sociedade.
A Kaaba cheia de pureza e glória, as voltas (tawaf) dos corpos e dos corações em torno de um núcleo firme e eterno, os esforços constantes desde o ponto de partida até o distino, a migração coletiva até esse cenário sublime desde os tempos de Arafat e Mash'ar, e a atmosfera que impregna os corações de sinceridade, alegria e vitalidade neste grandioso cenário espiritual, uma corrente coletiva para enfrentar o símbolo de Satanás, e a participação de todas as pessoas - de uma grande diversidade étnica e procedentes de lugares diferentes - nesta cerimônia cheia de segredos, significados e sinais de orientação: essas são as únicas características deste dever significativo.

É uma cerimônia que une os corações á recordação divina, ilumina a saudade dos corações com uma luz de piedade e fé, une os indivíduos derrubando os muros que eles constroem ao redor de si mesmos, os absorve e os introduz na companhia multicolorida dos membros da comunidade islâmica mundial (ummah), proporciona aos membros da ummah uma vestimenta que os protege das setas venenosas dos pecados, e provoca neles um espírito de ataque contra os demônios e transgressores (taghut). É esse lugar, onde os peregrinos podem ver por si mesmo o quão diversificada é a comunidade islâmica (ummah) e, se dão conta da capacidade e do potencial dessa comunidade, se tornam otimistas e se transformam em pessoas com esperanças no futuro e se sentem preparadas para desempenhar um papel nele. Reafirmam sua lealdade para com o grande Profeta Mohammad (s.a.a.s) e estabelecem um pacto firme com o amado Islã. Se alimentam do que os beneficia, da graça e da assistência divina, e daquilo que desenvolve neles uma determinação firme para reformarem a si mesmos e também a ummah, e promover a voz do Islã.

Ambas as coisas – a reforma de si mesmo e da comunidade islâmica mundial – são obrigações perpétuas. Graças á sua reflexão sobre as responsabilidades religiosas, sua sabedoria e perspicácia, não é difícil para aqueles que duvidam e refletem, encontrarem uma maneira de cumprir essas responsabilidades.
A reforma de si mesmo começa a partir da luta contra as paixões, fazendo esforços para evitar o pecado. E a reforma da comunidade islâmica mundial se inicia com a identificação dos inimigos e suas conspirações, os esforços para inutilizar seus atentados, enganos e hostilidades. Os esforços para reformar a si mesmo e a comunidade islâmica (ummah) estão organizados pelo vínculo entre os corações, mãos e línguas dos muçulmanos e das nações muçulmanas.

Chegados á esse ponto, um dos temas mais importantes do Mundo Islâmico, ao qual está ligado o destino da comunidade islâmica mundial (ummah), são os acontecimentos revolucionários do Norte da África e da região, que até agora resultaram na queda de vários regimes corruptos que recebiam e seguiam ordens dos Estados Unidos e foram cúmplices dos sionistas, isso também sacudiu os alicerces dos outros regimes. Desaproveitar essa grande oportunidade e não usá-la para reformar a ummah constitui uma enorme perda para os muçulmanos. Atualmente, todos os esforços das potências arrogantes e agressivas – também acostumadas á influenciar através da ingerência – se concentram em desviar os grandes movimentos islâmicos de seucaminho original.

Nesses grandes levantes, os muçulmanos – tanto homens como mulheres – se lançaram contra a tirania de deus governantes e a hegemonia dos Estados Unidos, que haviam causado humilhações desses povos e estabelecido uma aliança com o criminoso regime sionista. Esta mesma gente, acredita  que nesta batalha de vida ou morte, seu salvador foi o Islã e seus ensinamentos e lemas redentores, e isto é algo que eles anunciam claramente. A defesa da oprimida nação palestina e a luta contra o regime usurpador se encontram no topo da lista de exigências. Eles estenderam sua mão de amizade aos países muçulmanos e exigem a união da comunidade islâmica mundial.
Esses, são os pilares essenciais dos levantes populares nos países que – nos últimos anos – içaram a bandeira da liberdade e da reforma, e estavam presentes nos cenários revolucionários com toda a força de seus corações e almas. E essas são as coisas que podem fortalecer os pilares essenciais da reforma da grande comunidade islâmica. Insistir nesses princípios fundamentais, é o requisito necessário para a vitória final dos levantes populares nesses países.

O objetivo do inimigo é abalar os pilares fundamentais. Os agentes corruptos dos Estados Unidos, da OTAN e do sionismo, usando pessoas carentes de perspicácia e com visão superficial, estão tratando de desviar o grande movimento dos jovens muçulmanos e incitá-los uns contra os outros, em nome do Islã. Eles estão tratando de converter a luta contra o colonialismo e contra o sionismo em um terrorismo cego nas ruas do Mundo Islâmico, para que os muçulmanos derramem o sangue dos seus irmãos e dêem oportunidades aos inimigos do Islã de saírem desse beco sem saída em que eles se encontram e, por outro lado, manchar o nome e a imagem do Islã e seus soldados.

Depois de ter caído em desespero, tentando eliminar o Islã e os lemas islâmicos, agora eles voltam a criar conflitos (fitna) entre as escolas doutrinais do Islã e estão criando obstáculos no caminho da unidade da comunidade islâmica mundial (ummah), através de suas conspirações para promover a fobia entre os Xiitas e Sunitas.

Com a ajuda de seus agentes na região, eles estão criando uma crise na Síria com o objetivo de desviar a atenção dos povos das questões importantes de seus países e dos perigos que os ameaçam, tratando de focar a atenção do povo nos acontecimentos sangrentos que os eles causam, com esse objetivo. A guerra civil na Síria e o assassinato dos jovens muçulmanos pela mão de outros jovens muçulmanos, são crimes incitados pelos Estados Unidos, pelo sionismo e pelos governos que seguem as suas ordens e alimentam as chamas dessa guerra civil. Quem irá acreditar que os governos que apoiaram as ditaduras opressoras do Egito, da Tunísia e da Líbia, se tornaram agora os partidários do "chamado pela democracia" do povo Sírio? A tentativa contra a Síria é apenas uma vingança contra um governo que sem ajuda de nada nem ninguém se levantou contra o regime sionista durante três décadas, e defendeu os grupos de resistência da Palestina e do Líbano.

Nós apoiamos o povo sírio e nos opomos á qualquer tipo de atividade e ingerência estrangeira na Síria. Qualquer tipo de reforma naquele país, deve ser realizada pelo povo sírio através de métodos completamente internos. Que a hegemonia internacional – com a ajuda dos governos subordinados e obedientes á eles na região – criam crises em um país sob uma série de pretextos e logo usa a existência da crise – que eles mesmos criaram – como desculpa para justificar qualquer crime que eles cometem nesse país, constituem um grave perigo, e se os governos da região não fizerem nada diante disso, devem esperar que chegue a sua época para que eles mesmos experimentem essas conspirações das potências arrogantes.
Irmãos e irmãs, a temporada do Hajj é uma oportunidade para refletir sobre os temas importantes do Mundo Islâmico. O destino das revoluções da região e os esforços que as potências que foram afetadas por essas revoluções realizam para desviá-las, são alguns dos temas. As conspirações traiçoeiras para fomentar a discórdia entre os muçulmanos e criar desconfiança e suspeita entre os países que se despertaram e a República Islâmica; a questão da causa palestina e os esforços para isolar os combatentes palestinos e extinguir a luta palestina; a propaganda anti-islâmica dos governos ocidentais e seu apoio á aqueles que insultam o Grande Profeta do Islã (que a Paz de Deus esteja com Ele e sua família purificada); as tramas que preparam o terreno para as guerras civis e a desintegração de alguns países muçulmanos; seus esforços para que os povos revolucionários e os governos tenham medo de se opor ás potências hegemônicas do Ocidente, promovendo a ilusão de que seu futuro depende de se entregar aos agressores, e outras questões tão vitais, são parte dos temas importantes que devem ser refletidos durante essa oportunidade que se apresenta graças ao Hajj e sua solidariedade e unidade, queridos peregrinos.

Sem dúvida, a orientação e a assistência divina mostrará os caminhos seguros para os crentes dedicados: "E aqueles que se esforçam por nós, certamente, os orientaremos para nossos caminhos." (Alcorão Sagrado, Surata A Aranha, versículo 69)

Que a paz, as bênçãos e a misericódia de Deus estejam com vocês.

Seyyed Ali Khamenei

5 de Dhul Hijjah 1433
30 de Mehr de 1391

Líder Supremo: "A Nação Iraniana fará com que as conspirações dos inimigos fracassem"

quinta-feira, 25 de outubro de 2012



Líder Supremo: "A Nação Iraniana fará com que as conspirações dos inimigos fracassem" (13/10/2012)
O Líder Supremo da Revolução Islâmica, o Ayatollah Seyyed Ali Khamenei, pronunciou um forte discurso diante de uma enorme multidão na cidade de Esfrayen, na província de Khorasan do Norte.
Durante seu discurso, Sua Eminência disse que confia plenamente na nação iraniana e que, com sua perseverança e unidade, a nação fará com que todas as conspirações dos inimigos fracassem.
O Líder Supremo da Revolução Islâmica destacou que "desde o triunfo da Revolução Islâmica, o povo iraniano tem conseguido sucesso em neutralizar e anular as diferentes conspirações dos inimigos."
"Temos plena esperança de que com as bênçãos e favores de Deus Todo-Poderoso, o povo iraniano alcançará – com dignidade e firmeza – o ápice do progresso", acrescentou o Ayatollah Khamenei.
Além disso, Sua Eminência reiterou que "os esforços falidos dos inimigos para dobrar a nação iraniana nos últimos 30 anos, constituem uma mostra clara do poder do sistema islâmico e do povo iraniano."
Por outro lado, o Líder Supremo pediu que toda a nação, e especialmente os funcionários do governo, que se mantenham em alerta e se afastem de qualquer provocação ou intriga dos inimigos da República Islâmica.
"Atualmente, o Irã está lidando com uma grande batalha de vontades; porém, o país não se sente impotente e nem fraco diante dos obstáculos, sejam esses naturais ou impostos", acrescentou o Ayatollah Khamenei.
Sua Eminência disse que o país alcançará novos avanços, sempre quando o povo iraniano, seus funcionários e os distintos órgãos de Estado se mantiverem unidos.
"Mas acima de tudo, para isso, é necessário que o povo cumpra com sua responsabilidade", acrescentou o Líder Supremo.
Além disso, o Ayatollah Khamenei advertiu as autoridades iranianas sobre as diversas conspirações dos inimigos e suas milhares de manobras, a fim de conquistar seus objetivos perversos, dizendo: "Entre a gama de estratégia que os inimigos empregam, se destacam: as sanções, os ataques militares, a guerra branda e a invasão cultural."